segunda-feira, 18 de maio de 2009

Educação na Família



Importantes estudos sobre sintomas emocionais em crianças conflitadas são desenvolvidos pela psiquiatria infantil. Observações médicas revelam que jovens envolvidos em graves distorções do comportamento, desvios sexuais, alcoolismo, toxicofilias e transgressões legais são portadores de conflitos que têm relação com os pais.
Segundo o psiquiatra Bowlby, a criança separada da mãe apresenta três períodos distintos de comportamento: protesto, desespero e indiferença. Torna-se decepcionada, frustrada, podendo se tornar nocivo à família e à sociedade.
Mães frias ou rejeitadoras apresentam filhos tensos e negativistas, com dificuldade de adaptação. Já a excessiva proteção materna proporciona marcantes transtornos na personalidade. Filhos de mães dominadoras tornam-se excessivamente submissos e apresentam sintomas de timidez, medo, ansiedade e insuficiência sexual. Mães indulgentes não despertam confiança nos filhos, dificultando a estruturação da personalidade e ocasionando a estratificação de comportamento imaturo. Pais agressivos interferem no bem-estar psíquico da família e traumatizam filhos.
O desenvolvimento da criança depende dos pais, através de sistema educacional harmônico, com limites definidos, recreação orientada e instrução correta dos fatores éticos e morais. Educando a criança evitamos punir o adulto.
É fundamental que pais deem atenção aos filhos, permitindo que se expressem para discutir sentimentos íntimos. A educação que permite a expressão de sentimentos, tendências, ideias e opiniões aproxima e acolhe pais e filhos, edificando-se uma sociedade sadia e mais feliz.

Carlos Alberto Rabaça - Sociólogo e Professor

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